VINDO O QUE É PARA VIR

O que jaz subscrito
Sem remédio é que se cura
Dor de parto sem filhote
Mais em cima é que se parte
Dor no peito que consome
Toda a alma entregue
Espreita a vida num cantinho
Se ao menos pudesse viver um nome?
Queria só mais uma vez o sabor dos lábios teus,
Poder junto ao teu sorriso enfrentar moinhos.
Por te faria tanta coisa!
Mas já que há a deformidade do destino
Com sangria vou então descansar!
Pois amor (que palavra nenhuma define)
Só a ti (e a mais ninguém)
Hei de dedicar meu riso e acalanto
Hei de dedicar meu amor!

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