"Eu me deixo ser." C.L.

É de ser descontente nesses dias
Com um punho imaginário sobre o chakra coronário

Parece acordar alcoolizada e sem destempero

{Contraditório lhe parece?

Fugidios alvos de sensatez, procura.

A TV anuncia:

I  Carta secretamente pública
II Jogo de não fui eu ( com dedos cruzados -just behind)

III Águas que darão mais vida.

{Ainda espera encontrar sensatez

Todos gritam ( os professores gritam) de suas janelas:

"- O egocentrismo pede socorro.
Tenho necessidade de ser só(maior) por isso
Te conto ( do meu patamar) que discorro e por isso 

Te ( sou em ti) maior."

Engano.
Espera o próximo ruído.

Não se é de tratamentos mais, que cicatriz desfaz!

Eles ( os pais) decidem por remediar, tratar, falar, obrigar, enrijecer.
Inexperientes nesse mundo não seu- 

                                                  Esqueceram de olhar sem o seu olhar 

Quem são (doces crianças elas) sem seus problemas?

Uma doce menina de sorriso de pontas invertidas

De seu quieto olhar, desejava abraço - only

{ABRAÇO:Grito de ORGULHO e troca de ENERGIA~ a se saber.

Ninguém a viu. Viu-a menos. Ninguém energizou-a.

Precisava tirá-la do cimento cego.Inerte.

(Eu) Não consegui.

Do alto prédio da doença do século
Não se consegue gritar ( aceitar)

A Ajuda Alheia.

Tem de vir de fora ( de um outro mais próximo)

Com cara de nós.

Do que nos é natural

Porém, corroer- feito traça, dente de catita

E cravar conhecimento dentro e para uma vida.

Nesses dias de "Harmonia mundial"
Uma vez que o caos ninguém vê e nada produz

Deitada ficou envolta a suas palavras

Querendo chorar
Querendo dopar
O não saber ( da humanidade) que deveras não ama.

( para aquela criança q sinto saber o que ela sente)

"Desfaz o nó, rompe-se o vaso

E surge a luz da inspiração."

O meu coração espanca (batidas - léguas) quando penso em você.
Não minha flor, isso não vai passar.
Está nas paredes nas ruas:
(desmemoriando é que se vive).
Eu querendo por aqui
Rasgar o mundo e por trás de
                 todas as papeladas que fingem
                 esconder,
Voar teus olhos, achar aquele branco
O branco renda, luz de amanhecer
Teu sorriso de dois tons.
Há dias sinto teu chamado e, não sei.
Habita a dúvida mansa
Como olhares desconfiados em teus dedos.
um verde que descolore o cenário,
Amadeira o cheiro de chuva
Acampei nas lembranças
Mas nunca mais a cama esteve desarrumada.