levam a você!

O tudo e o nada me levam a você!
Voltando a beira mar ou lutando para sair dela e ir de encontro ao oceano, mesmo assim estarei indo de encontro a você.
Nem mesmo sem quem és, afinal! O que és para mim constitui-se pela surpresa de sua audácia ou de sua quietude. Sua luta ou sua derrota, ambas são o que me levam a você.
Amar-te é gostar dessa constante mudança que meu concreto não me permite.
Já não sei quando poderemos nos encontrar novamente,
Talvez não seja mais necessário a você,
Não sei se cabe dizer mas, a mim só é necessário você, Como és! E não me importa em que momento da vida estais...
Se estais na vida, é sinônimo de que também estou indo de encontro ou contra você! Perdoe-me amor, sou autodestrutiva!
Minha salvação seria o suposto porto seguro que ousei sonhar! Mas entendo que vivemos o instante em que vamos ao encontro do que é esnobicionista!
Ao que é inatingível, o nosso desejo e reverencia máxima! E por que te condenaria se faço o mesmo? O que me dói então? E por que te dizer tudo isso?
Por que meu amor é livre e egoísta. Por que meu amor aceita meu flagelo mas não aceita suas dores! Não aceita suas lagrimas, por quem não sabe qual teu sorriso mais inocente, qual teu sorriso mais encabulado...
Só não sei ao certo como fazer para transformar esse “algo” que é tão espaçoso que não cabe aqui e que deseja a todo instante acompanhar-te,
Só sei que tudo que desejas já te ofereci, foi de forma modéstia pois, sou tão pobre! Mas, garanto que meu sentimento é rico, e de que importa ser ele tao como é?
Com tudo isso só me provas que estamos sempre correndo atrás das nuvens, mesmo quando já estamos sobrevoando “faíscas divinas”.
Me perdoa, se te cobro atenção e outrem, é que já não sei guardar nada mais... meu mundo ficou tão apertado pois meu coração reservou todo o espaço dele só para você, já não cabe mais nada.
A porta é estreita. E se por acaso você sai, tudo ficará vazio demais! Converto-me as suas vontades, desejos, volto a ser quem deveras sou (como há muito não consigo) se, ao menos, eu possa ainda sorri ao seu lado!
Quando se ama já não se sabe quais são as próprias fronteiras.
“quais são as flores que fazem toda manhã?”

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